PANO DE FUNDO

PANO DE FUNDO

Pano de fundo
(um pouco dentro de mim),
tua presença não oculta - culta e matuta
não confundiu meu querer, por eu saber
que houve uma conexão perdida - profunda
com tua imagem jamais esquecida, 'ntão na história,
(des)aparecida...

Mas o tempo tem seus despautérios,
- religiosos provérbios -
e se encarregou em desfazer tais mistérios.

É qu'em verdade, 
minha fantasia sempre rondou o mundo da realidade.
E por tal conta (sem custo), isso me apraz. 

Mentiras à parte, 
- artistas da vida que somos, ao filme em cartaz - 
digo eu que 'te amo'
(vero, porque assim quero). 
Digo isso sorrindo, mas sério.

Creia se for capaz...

 

PUPILA 

Óh, Diana da noite, 
vejo-te alhures, 
daqui debaixo,
como beneplácito dos céus (entrebrilhos)
à pupila dos meus olhos.
Ponto marcado - equidistante -
em cada lado, em cada campo,
em cada momento, em cada contexto,
eis que compreendo (mesmo dizendo não)
qu'entre nós, por amor,
nunca houve uma confusão.
Quiçá seja assim, 'terno e pra sempre, 
por todo futuro, clemente,
desde já e de antemão... 



'Um lugar onde o tempo não passa nem corre; vivencia-se, apenas' (Antonio Jadel)


'The Long Road' (Mark Knopfler)
https://www.youtube.com/watch?v=zqHdzatTBhA&feature=youtu.be

'A Word in Private' (Yanni)
https://www.youtube.com/watch?v=BaBjNwynQLk