Te chamo pelo nome

Rodovia

Branca como a mordomia

Apaga a gritaria

Que repete “Eu poderia...”

Ela tira de mim

O que me faz ser eu

E assim

Me transforma num fantasma

Que usa o nome

Que antes era meu

Chamo o seu nome

Moça de renome

Nesta época de fome

Quando iminente se torna

O eterno esvanecer

Você sussurra:

“Nunca desista de quem você é”

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 05/05/2021
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