Te chamo pelo nome
Rodovia
Branca como a mordomia
Apaga a gritaria
Que repete “Eu poderia...”
Ela tira de mim
O que me faz ser eu
E assim
Me transforma num fantasma
Que usa o nome
Que antes era meu
Chamo o seu nome
Moça de renome
Nesta época de fome
Quando iminente se torna
O eterno esvanecer
Você sussurra:
“Nunca desista de quem você é”