As margens de si
Mais Cedo ou mais tarde a gente percebe que o vazio é vazio
Não tem rosto e nem voz
Não é pai, nem mãe nem filho
Também não é silêncio
Sabemos o que o vazio não é
E ele não é todas as coisas que conseguimos explicar
E só podemos experimentar
Recuando frente a angústia
Sem ousar anestesia-la
Ou tentar descrever
Atravessa-te!