Segunda seguinte

Entre o deslumbre e as suposições sucumbiu a beleza,

A índole e o indigno são duas caras da mesma moeda,

Pensando em formas de diversificar inventamos armas;

Mais lutamos sempre a mesma guerra

Mudanças , calamidades e nostalgias fazem parte do pacote,

Mais sempre temos uma segunda seguinte com a mesma frivolidade,

Pela primeira vez cheguei, mais sempre com o mesmo atraso,

Tentando nos dias seguintes achar o teu rastro,

Tínhamos envelhecido e engordado, e a cumplicidade se perdeu sem pedido de perdão,

As vezes antecipamos o destino sem medir os riscos,

Tantas flores caíram do céu justamente quando o quarto estava cheio de realidades,

Ninguém se levantou com violência selvagem, Ninguém tentou usar de novo essa alquimia de cobre e seda para tentar descobrir como trazer de novo algumas ausências,

Mais existe uma raiva intestinal, um pretexto irresponsável que espera uma resposta

e no mais doce dos doces existe uma amargura,

E como se acontecesse sempre algo antes de enterrar a próxima frustração,

Mais sempre temos uma nova chance,

Uma segunda seguinte com a mesma frivolidade.

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 27/04/2021
Reeditado em 19/01/2023
Código do texto: T7242429
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