O que vê,
ou não veem,
os olhares!
Profundo,
Pelo que mira de perto!
Sedenta...
Exposta a toda sorte e toda dor!
A outra...
A amada,
A amante,
‘A’ objeto...
Chorosa carente...
Ardente de amor!
Intenso,
Pelo que anseia pedir e querer!
Necessitada...
Uma empilhadora de cenas amor!
Uma mulher num dilema...
Uma nunca qualquer,
Um eterno bendito “ser”,
Num difuso sofrer...
Triste dolente...
Simplesmente vazia, resumo em torpor!
Vago!
Pelo alcance, longínquo infinito!
Desesperada...
Vendo esvair-se em rancor!
Um aborto...
Num frívolo vazio de quase fim,
Um basta enfim,
Uma fugitiva de "nãos e de sins",
Que pena que teve que ser assim...
De si,à saber...
Resto-lhe somente a amargura
E a armadura insofismável, da dor!