De versos
Tamanha incompreensão,
Só quero viver de versos,
Dar um jeito na minha vida,
E que falem que não presto.
Tô nem aí pra pátria amada,
Eu quero é fazer dinheiro,
Contribuir e ajudar,
Sofrido povo brasileiro.
Não quero morrer de fome,
Nem quero que morra de sede,
E se a minha fome é água,
De um rio faço banquete,
Se tua sede é comida,
Espera eu lançar a rede.
Toda noite morro um pouco,
De dia minha mente cria,
Cansaço que me consome,
Quando o corpo não esta desperto,
Cabeça vive entre revoltas e fantasias.
A rima invade a alma,
Se faz em uma tela fria.
Dá forma aos pensamentos,
Palavras em movimento,
É pouco,
Por um momento,
Desliga,
Vai mais um dia.