De versos

Tamanha incompreensão,

Só quero viver de versos,

Dar um jeito na minha vida,

E que falem que não presto.

Tô nem aí pra pátria amada,

Eu quero é fazer dinheiro,

Contribuir e ajudar,

Sofrido povo brasileiro.

Não quero morrer de fome,

Nem quero que morra de sede,

E se a minha fome é água,

De um rio faço banquete,

Se tua sede é comida,

Espera eu lançar a rede.

Toda noite morro um pouco,

De dia minha mente cria,

Cansaço que me consome,

Quando o corpo não esta desperto,

Cabeça vive entre revoltas e fantasias.

A rima invade a alma,

Se faz em uma tela fria.

Dá forma aos pensamentos,

Palavras em movimento,

É pouco,

Por um momento,

Desliga,

Vai mais um dia.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 17/04/2021
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