Acalanto
Cala o canto da noite ao despertar chuvoso da manhã.
Entra pela porta um frio anunciador...outono intenso.
Esperei-o como vida amassada que nem pão.
Sonhada felicidade duradora e abençoada por avós.
Já sabemos onde vai dar a superfície do acalanto.
Já sabemos de toda dor e de todo pranto.
Já chorou as nuvens e trovejou o estômago vazio.
Já vazio se fez o prato...já sabemos...dos vazios.
Sem pão, teto, trabalho, educação.Sabemos! Já!
Já cala o canto!
...
*"Se tem gente com fome... dê de comer".(Solano Trindade)