MÃE SOLTEIRA E POBRE QUE ESCOLHEU ERRADO
Pode ir!
Eu serei consolada
Leve suas roupas e seu cheiro
Me deixe aqui
Nosso filho me consolará
Mesmo ainda em meu ventre
Nós levaremos a vida
Eu o consolando
Ele a me consolar
Tome seu rumo
Leve seus panos-de-bunda (sic!)
Hoje não mais fumo
Para meu filho poder criar
Vá!
Adeus!
Pode ir!
Sua esposa o espera
Volte para o seu lar
Em 1993, após presenciar as repercussões de uma má escolha de uma amiga que, para minha surpresa, apesar de ser adulta, resolveu se desabafar e encontrar ombro amigo em mim, um adolescente, escrevi esta obra.