OUTONO NAS HORAS.
(Ps/534)
Em pensamento e
devaneio
registro cada passo
e cenário
em sintonia
com a poesia
recompondo o coração.
Pretensão e limite
Inevitável não os ter.
Sagrado é meu ser
em segundos
de criação e prazer.
Demônios em
sentinela
confundem-me as cores.
Sou vigia enquanto
durmo e a poesia
caminha
à grand finale.
Em acalanto
canto, docemente,
para no início voltar.
Eu aqui no meu palco,
Sem Orpheu,
Suspiro e deixo
o mundo rodar.
Infância toma-me
num cometa a cavalgar.
Sou folha,
que navega calma,
do verão
que está a passar.
Sonhar
não é a questão.
É o naufrágio
do poente
diante de mim e
a folha a
caminho do mar.
Ruptura momentânea,
devaneio,
em melindrosa tarde
Outonal!
(Ps/534)
Em pensamento e
devaneio
registro cada passo
e cenário
em sintonia
com a poesia
recompondo o coração.
Pretensão e limite
Inevitável não os ter.
Sagrado é meu ser
em segundos
de criação e prazer.
Demônios em
sentinela
confundem-me as cores.
Sou vigia enquanto
durmo e a poesia
caminha
à grand finale.
Em acalanto
canto, docemente,
para no início voltar.
Eu aqui no meu palco,
Sem Orpheu,
Suspiro e deixo
o mundo rodar.
Infância toma-me
num cometa a cavalgar.
Sou folha,
que navega calma,
do verão
que está a passar.
Sonhar
não é a questão.
É o naufrágio
do poente
diante de mim e
a folha a
caminho do mar.
Ruptura momentânea,
devaneio,
em melindrosa tarde
Outonal!