Sem tempo para organizar o fim do mundo
Desculpe mas tô sem tempo para organizar o fim do mundo,
Se resta pouco a viver,
Te digo,
Ainda aqui não fiz de tudo.
Desorganizar minha mente,
Mostrar do que sou capaz,
E a opinião alheia,
Não me interessa,
Pra mim tanto faz.
Posso enumerar meus erros,
Foram feitos e não voltam atrás,
Me libertar de medos,
Pois a vida é curta demais.
Respeite com o que não pode,
Se acha que pode, tente,
O impossível é uma barreira,
Que botaram em nossa mente.
Gratidão pelo ar,
Satisfaça é sobrevida,
Trabalhar por prazer,
Saber o que é viver a vida.
Ter o sol para aquecer,
Noite de lua para iluminar,
Chuva que transforma bênção em água,
Estrelas, para não terminar de contar.
Abraçar a natureza,
E deixar ela me abraçar,
Curtir a força da cachoeira,
Conectar aos orixás.
Usar palavras como lâmina,
Se agrediu,
Irei cobrar,
Se a palavra o feriu,
Me desculpe.
Próxima vez,
Quero a cabeça arrancar.
Equilíbrio?
Não há,
Como ter?
Se querem me matar.
Não querendo que tome a vacina,
Me dizem para máscara tirar,
Hospitais estão lotados,
Se pegar, onde ajuda procurar?
O presidente quer a morte,
Governadores, a fome plantar,
E deputados e senadores?
Querem verbas atacar,
Juízes estão perdidos,
Ministros, com tudo acabar,
Como ter equilíbrio?
Se todos buscam me executar.
Organizar o fim do mundo?
Tô fazendo minha parte,
Quando paz, serei profundo,
E em guerra, ainda mais.