Sopro

Fico aderiva em seu pranto

Não sei lidar com seu olhar

Me abstenho e reflito

Será? Me transformo e elucido o que tinha acontecido.

Me faço abrigo, com isso apeteço e sinto, transborda e minto. O que será que tinha acontecido?

Em frangalhos me refaço, rearranjo o meu anonimato.

Esgueiro de ante mão ao fato, não sei se fico ou parto, investigo algo dentro de mim e falo:

Meu calvário! Onde o está que não vejo, apenas sinto o que não quero, me desfaço mas não me calo, tenho calos.

Ao quais fazem parte de minha construção,

E continuo com a esperança de buscar um remédio que me tira da tormenta e me antecipo a olhar... Será?

Érica Fernanda
Enviado por Érica Fernanda em 22/03/2021
Reeditado em 19/05/2021
Código do texto: T7212887
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