"Coração que nega ser ausente!"
Pelo pouco que me reconheço
Não sei se lembro ou me esqueço
Tudo que sou e que um dia já fui
Nem digo que o Sangue é espesso!
Mas, sei que em mim agora ainda flui
Carrego nas mãos tão impotentes
Rugas profundas calos de vida
Deformações ocorrem no presente!
E um coração que nega ser ausente
Bate dentro de mim agradecida
Já não sei se minha história agrada!
Se alguma vez foi de glória contida
À sombra do que já fui Alma alada
Resta de mim, agora sem saída!