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Orgulho de se definir estoico

Lágrimas presas correm para dentro

Era seu entendimento do “ser heroico”

De nunca perder o centro

E seu corpo absorvia as toxinas

Que o choro queria mandar embora

Uma regra que sei da faxina

É que devemos sempre varrer para fora

E quando brisas leves prenunciavam algo maior

Desdém de quem passou por várias tempestades

As estratégias pensava saber de cor

Na ignorância, armas pela metade

O inexplicável mostrou o seu vigor

Da dor expôs toda a natureza

Abandonado por seu santo protetor

Usava o alheamento como defesa

Mas a verdade era pontuda

E teimava em cutucar

Não é vergonha precisar de ajuda

Novos ares para desintoxicar

E quem sabe pare de insistir em questões

Que geram sofrimento, na falta das respostas

Para seguir vivendo, buscar as razões

Procurar fazer as coisas de que gosta

Pois se a vida tem um sentido

Deve ser o que aponta para frente

Sem mágica, não tem nada resolvido,

Mas o movimento ajuda a gente