O Fim.
A raiva que carrego,
É de mim,
Não de ti.
E os lugares que tráfego,
São para ir,
Não para vir.
As pessoas que me entrego,
São fantasmas,
Eu os vi.
E nos dias que me calo,
Vou para longe,
Daqui.
Aparências não me enganam,
Nem boa,
Nem ruim.
Minha dor que arde e insana,
Me curar,
Nunca quis.
Paciência não é virtude,
Não adianta,
Insistir.
Quem espera alcança,
Morte espreita,
Seu fim.
Eu não busco vingança,
Só deixar,
De existir.
A revolta me atinge,
E não quero,
Fugir.
Quero ir à batalha,
Atacar,
Destruir.
Encontrar equilíbrio,
Nem que pague,
Com o fim.