Minha Parábola
(A mensagem está nas entrelinhas, observe)

?id=1473293&maxw=120&maxh=120

Vou contar-lhes uma parábola,
Como meu Jesus sempre fazia,
Talvez, ela não seja tão sábia,
Como as que Ele bem sabia,
Mas é muito boa lhes garanto,
Pois ela é de minha autoria!

Lá na roça havia um homem,
Que quase nada ele possuía,
Um casebre com uma fonte,
Que jorrava uma agua límpida,
Direto, dia e noite, noite e dia,
Tudo era amor, paz e alegria!

Mas ele estava insatisfeito,
Queria mais, bem mais queria,
E aquele homem matreiro,
Saiu a procurar outras fontes,
Encontrou sim, muitos vêios,
E deles todos o incauto bebia!

Mas ele bebia dessas bicas,
Nenhuma delas era constante,
Como a fonte que Ele possuía,
Ia e vinha, não se dessedentava,
Porém, a sua fonte continuava,
Jorrava, dia e noite, noite e dia!

Por fim ao beber de uma mina,
Que achou á beira da estrada,
Onde os passantes não bebiam,
E muto menos assuas manadas,
Mas ele não reparou no aviso,
Tenha cuidado, água estragada!

Sentiu - se mal o homem tolo,
Chegou em casa gemendo,
Sua mulher já entendeu tudo,
Indagou: o que andou bebendo?
Respondeu: da água da grota,
Bebi quando vinha descendo!

E o homem que cobiçava,
As fontes que não possuía,
Foi definhando e com dores,
morrendo dia e noite, noite e dia
Até que faleceu o coitado,
Por causa da sua teimosia!

Tem gente que não se contenta,
Com o que tem na sua casa,
E o que Deus lhe deu por benção,
Que não se rompe nem se acaba,
Vai procurar em escuras brenhas,
Mananciais de águas amargas !

Muitas vezes nós não notamos,
A felicidade que está por perto,
Ela está bem ao nosso alcanse,
E nunca a sentimos por certo,
Cuidado quando desejar, beber,
Dessas fontes rotas do deserto!

?id=1471147&maxw=120&maxh=120
Ahavah
Enviado por Ahavah em 24/02/2021
Reeditado em 25/02/2021
Código do texto: T7192311
Classificação de conteúdo: seguro