Colapso
O que há entre o colapso e mim?
Nada além das pedras a me atrasar.
Enquanto, eu troco olhares com o fim,
A brasa da vida ofusca o meu olhar.
E a mesma brasa aquece o meu coração,
Me faz pensar se tratar de amor.
Um amor de encontro ao grotão,
E o que há além, a aparência, o gosto e o sabor.
Cada vez mais me aproximo do colapso
E tudo até aqui não passa de um lapso.
Uma casa a mais, ou uma a menos para o fim.
Quanto mais eu me aproximo da borda,
Menos tudo ao me redor importa.
Durante o revés, não haverá ninguém além de mim.