Palco
No palco da vida gladiadores à encenar.
Com golpes furtivos à dilacerar!
Dilaceram em indiferença, pior das navalhas a empunhar!
Tristezas que minha alma, não deseja encenar!
Para que dor em meu judiar?
Prefiro o sonho e o desejo à cantarolar!
Neste palco, me enceno no papel principal!
Sou amante das virtudes, do desejo, do cheiro e do beijar!
De minhas cenas prevalecem a insanidade do amor e do aconchego a lhe partilhar!
E no palco, sob a luz, sonho tango, mas tudo bem sapatear!