O Conheci
O conheci finado
Duro, estático, verdadeiramente morto!
Vislumbrando o mar'alto sequioso
Onde peixes-aves nadam
Pouco voam na liberdade-solidão dos ares
Como a vaidade ossada vivendo o tal cotidiano: enfado-tedioso
Perfeito, sim, perfeito!
Tão perfeito que não sabia
Vivo, como vivo, como pouco antes que viestes morrer!
Tão leigo do fenecimento
Das reticências, céus, após o final não lido!
Do dissecar ao longo da semana!
Dos abutres deliciando do enterro celestial!
Do gélido que nunca sentiu!
Da chuva inundando o pouco corpo...!
Ah... No asfalto, na solidão além da solidão que conheces...
Na variação vital mais movimentada
O pretexto do final, o início inacabado...
Morte!
Que apesar de morto, do pesar não recíproco
Da anedota que antes pouco riam
Da última reclamação…
Está morto!