ESQUECI-ME DE TUDO
Perdi o ar...
Perdi a sombra indiscreta...
E, o sentido da vida.
Não lembro-me muito bem como se dança,
nem mesmo como se diz a 'verdade' – sem comprometimentos.
Não me lembro mais!
Vivo em meio às sombras matinais.
E, em meio aos passados irreconhecíveis.
Não sei mais quem eu sou!
Têm dias que desejo dizer todos os meus sentimentos,
mas eu os engulo com todo o desprazer existente.
E, eles se transformam em sombras irreconhecíveis e fugazes.
Não me lembro bem, mas parece-me que fui o 'vento' ou, talvez, o 'tempo' de uma mera 'paisagem' – deslocada no horizonte.
Esqueci-me de tudo!