SUBLIMIDADE
(Sócrates Di Lima)
Vergo me a sublimidade,
Dos versos que minh´alma compõem,
Tem cá seu tom de felicidade,
De amores e sonhos que os impõem.
Vejo a flor que se sublima no meu quintal,
E nela a suavidade plena do amor..
Mesmo que ao feri-se em um espinho fatal,
Não perde a sua beleza na dor.
E se os cantos dos meus pensamentos,
Buscam em uma mulher esta suavidade,
As minhas poesias retratam com talentos,
As delicias do amor em sua sublimidade.
E quando os ventos trazem um pouco de saudade,
D´alguém que deixou seu perfume de flor,
Envolver no todo ou em parte a minha felicidade,
por amar quem me ama com ou sem nenhum pudor.
Tenho vontade de abraçar a Lua,
Como tenho desejo de pegar o Sol,
E envolve-los na alma sua...
Como o belo expõe as pétalas do Girassol.
Se embaixo do céu o mundo gira...
Vivo Eu da essência de cada emoção,
E do amor que brota e meu coração suspira,
Vivo a espera desse último amor me de nova direção.
Mas, o amor demora tanto a chegar..
Que o tempo na sua pressa e rudez,
Já não pode mais assim esperar,
Pois o tempo faz o medo de amar outra vez.