DORES DA VIDA
(Sócrates Di Lima)
As dores que carrego no peito,
Tem seus efeitos,
De Qualquer jeito,
São dores pelos meus defeitos.
Não sou diferente de ninguém,
Tenho meus defeitos e virtudes,
Então se querem saber, também,
Depende muito das minhas atitudes.
Não sou fácil,
Mas, também não sou difícil,
Sou assim, do tipo, versátil,
Mas, enfim, sou um cara util.
Quanto as dores do meu caminho,
São as penas do meu coração,
Por amor, nem tanto, prefiro ficar sozinho,
Mas, são aquelas de humana relação.
O convívio com pessoas dificeis,
Egoistas, ambiciosas, traidores,
Pessoas de certa forma volúveis,
Tão ferinas quanto os espinhos das flores.
Pessoas de línguas afiadas tal navalha,
mas, sempre para o lado do mal
Gente do tipo assim, canalha,
Que não vale sequer um aval.
Mas, deixo de maldizer a sorte,
A gente vive com o que tem...
Mas, antes da minha morte,
Ainda, vou amar alguém.
Eu sei onde ela pode estar,
Talvez ela até me ame...
Mas, a vida é um barco a navegar,
Cheio de furos bastantes para me afogar.
E o que importa toda essa minha confissão,
Se a ninguém nada importa...
Nem mesmo para mim tem submissão,
Sou um aprendiz de poeta, não um idiota.
E a vida tem me trazido dores, não manha,
Filhos, animais e até gente ai de fora..
Meu coração, não mais bate, só apanha,
Que da vontade de casar e sair com ela porta-afora.
Mas, olha só!
Você me lê e provavelmente me entende,
Talvez esteja no mesmo barco, o dó!
Estamos juntos, então me compreende!
Ha..ha..ha...que coisa louca!
As dores que confesso aqui,
Olha, dores que não é pouca,
Mas, sabe de uma coisa, foda-se, não to nem ai!