MEDIANA
Nessa selva de desastres
E suas consequências
Não há um só mistério
Que não seja a essência.
Quando tantos anjos tortos
Estavam comemorando
Eu nasci... Hm
Sem nenhum me ancorando.
O anjo do fardo de ser mulher
Que Adélia em uma poesia contou
Não veio a mim, sequer
Perguntar sobre essa egoísta dor...
Não sei, não quero ser como eles
Não, eu não quero, eu sou especial!
Não há uma lira dos 20 anos que escrevi
Não há nada...
(Choro) No fim, eu sou como eles.
Não há nada além
Deveríamos desistir
Eu não.