O marinheiro
Sob as luzes de um farol a beira mar
O marinheiro triste pois seus olhos no luar
Ergendo as velas para frente
E assim meio de repente
Sentiu o sono chegar
Vinham cantando doces notas
Os sussurros no próprio ar
Encarava serendo o medo
E a alegria de voltar
Para a terra prometida
Se lembrava da partida
Dolorosa que tivera
E sua esposa e filhos
Os deixou na primavera
Foi ao mar, sem destino
Buscar nas águas algum alívio
Seu sossego deu-se logo ao ver a aquela luz lhe iluminar
Tão distante e tão próxima
Era tarde pra negar
Que outrora fosse morto
Era ali
E só ali
Que pretendia ancorar