O marinheiro

Sob as luzes de um farol a beira mar

O marinheiro triste pois seus olhos no luar

Ergendo as velas para frente

E assim meio de repente

Sentiu o sono chegar

Vinham cantando doces notas

Os sussurros no próprio ar

Encarava serendo o medo

E a alegria de voltar

Para a terra prometida

Se lembrava da partida

Dolorosa que tivera

E sua esposa e filhos

Os deixou na primavera

Foi ao mar, sem destino

Buscar nas águas algum alívio

Seu sossego deu-se logo ao ver a aquela luz lhe iluminar

Tão distante e tão próxima

Era tarde pra negar

Que outrora fosse morto

Era ali

E só ali

Que pretendia ancorar

Grécia
Enviado por Grécia em 19/01/2021
Código do texto: T7163573
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