O eco do poço
Olhei o poço da criatividade.
Nada, ali, avistei.
Talvez, só um rima com a vaidade
de querer embelezar o que pensei,
pondo linha maior que linha, com espontaneidade,
virgulando cada verso nascido, no impulso que notei.
Joguei a rima de volta ao poço.
Bateu no fundo e voltou.
Sua voz gritou “Moço!
Sou o que te restou!”
Ouvi seu eco, esperançoso.
Cresci na outra linha e foi o que me bastou.
Olhei o poço da criatividade.
Nada, ali, avistei.
Talvez, só um rima com a vaidade
de querer embelezar o que pensei,
pondo linha maior que linha, com espontaneidade,
virgulando cada verso nascido, no impulso que notei.
Joguei a rima de volta ao poço.
Bateu no fundo e voltou.
Sua voz gritou “Moço!
Sou o que te restou!”
Ouvi seu eco, esperançoso.
Cresci na outra linha e foi o que me bastou.