UM NOVO TEMPO/TEMPO NOVO
(Sócrates Di Lima)
Um novo tempo,
Um tempo novo
Um começo,
De um novo tempo sem nós,
Um recomeço,
De uma nova história a sós,
Um desejo sem medidas,
Um principio de esperança,
Como vidas desconhecidas,
Por ai, se enlaçam em aliança.
Um tempo novo,
Devido ao acaso,
E eu absorvo,
a realidade e não em um caso.,
Talvez Eu sonhe com um amor assim,
Cheio de vontades,
Dentro desse novo tempo, dentro de mim,
Cheio de prosperidades.
Um amor para mim,
Inesperado e talvez acontecido,
Que comece pelo fim,
Em um dia qualquer, amanhecido.
E se sempre quis um amor assim,
Carregado de voracidades,
Próximo ou distante, mas, presente sim,
Cultivado sem pressa mas com verdades.
Quiçá valha a espera,
Para se fazer real os sentimentos,
No começo de uma nova era,
Sem os vícios do passado e atentos.
E sem que a procura se motive,
apenas o acaso me faça encontrar,
Um ao outro num mágico aclive,
Em busca do prazer eterno de amar.
Um novo tempo que chega,
Na firmação do ontem em seu começo,
Eu e o tempo numa entrega,
Mútua de sonhos que não tem preço.
E nada de prematuro,
Nesse enlace de bem querer,
Um ponto de partida, um sentimento maduro,
Que possa fazer este novo tempo a pena valer.
Como uma ponte,
Que liga o nada a tudo,
Um querer que começa pela fonte,
Brotando um amor que amanhã será graúdo.
Nada tem tanta valia,
Do que se esperar e alcançar o que tanto sonhados,
Uma querência registrada em poesia,
Trazendo alegria a dois corações desencontrados.