A flor da estrada

Não soubera seu nome nem sua espécie

Um dia eu estivera sentado à beira da estrada

Quando a vislumbrara entre os matos

E grato ficara pela sua companhia

O seu odor se misturara ao meu suor

Que secara das minhas andadas

E libertara um cheiro peculiar

A me fazer refém

Posara alegre a se erguer

Seu pedúnculo a sustentara erecta

A sugerir que eu a levasse

Contudo, não tivera coragem do inciso

Eu quisera apreciar apenas as cores

Como a do arco-iris que as ostenta

E flores belas como aquela surgem

Não se sabe quando

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 28/12/2020
Reeditado em 30/06/2022
Código do texto: T7145826
Classificação de conteúdo: seguro