A flor da estrada
Não soubera seu nome nem sua espécie
Um dia eu estivera sentado à beira da estrada
Quando a vislumbrara entre os matos
E grato ficara pela sua companhia
O seu odor se misturara ao meu suor
Que secara das minhas andadas
E libertara um cheiro peculiar
A me fazer refém
Posara alegre a se erguer
Seu pedúnculo a sustentara erecta
A sugerir que eu a levasse
Contudo, não tivera coragem do inciso
Eu quisera apreciar apenas as cores
Como a do arco-iris que as ostenta
E flores belas como aquela surgem
Não se sabe quando