Molon Labe
Se há honra na política?
Exercer só seu direito,
Democracia?
Convencer quem tá embaixo,
Da ideologia,
Bandeiras são defendidas,
E mesas e bocas vazias.
Quem é produto do meio,
Não tem mérito,
Se lambuza do sistema,
Não tem crédito,
Usa velhos teoremas,
Nada inédito,
Quer devorar a carniça,
E não ser fétido.
Arroz e feijão à mesa,
Aqui não tem sobremesa,
Viver aqui é proeza,
Destrói quem tá de bobeira.
Trabalho não é moleza,
Abundância? só a dureza.
A falta traz a frieza,
E o quanto vocês andaram?
Pra roubar nossa pobreza?
Mais numerosos e fracos,
Somos vencidos,
Querem calar nossa voz,
Tapar nossos ouvidos.
Usam o poder do dinheiro,
Estão convencidos,
Que nos vendemos por poucos,
Logo seremos esquecidos.
Desertores e detratores,
Aqui são resistência.
Para políticos o vírus é arma,
Civis são escudos,
A vacina aprovada, ou não, é recompensa.
Querem empurrar goela abaixo,
Imunização de baixa eficiência,
E outro usa a mentira para que a prevenção não aconteça.
O jogo é sujo,
Poder imundo,
Acorda povo,
Tenham consciência.
Enquanto buscam te matar,
Você aí, faz reverência.
Querem que o vírus se espalhe,
Imunizando a demência.
O mundo todo está errado,
Só quem é certo é vossa excelência.
Calcinha apertada em Miami,
E o borra cueca vomitando na imprensa.
Se desejas minha passividade,
Quer caçar minha caneta,
Molon labe.