Molon Labe

Se há honra na política?

Exercer só seu direito,

Democracia?

Convencer quem tá embaixo,

Da ideologia,

Bandeiras são defendidas,

E mesas e bocas vazias.

Quem é produto do meio,

Não tem mérito,

Se lambuza do sistema,

Não tem crédito,

Usa velhos teoremas,

Nada inédito,

Quer devorar a carniça,

E não ser fétido.

Arroz e feijão à mesa,

Aqui não tem sobremesa,

Viver aqui é proeza,

Destrói quem tá de bobeira.

Trabalho não é moleza,

Abundância? só a dureza.

A falta traz a frieza,

E o quanto vocês andaram?

Pra roubar nossa pobreza?

Mais numerosos e fracos,

Somos vencidos,

Querem calar nossa voz,

Tapar nossos ouvidos.

Usam o poder do dinheiro,

Estão convencidos,

Que nos vendemos por poucos,

Logo seremos esquecidos.

Desertores e detratores,

Aqui são resistência.

Para políticos o vírus é arma,

Civis são escudos,

A vacina aprovada, ou não, é recompensa.

Querem empurrar goela abaixo,

Imunização de baixa eficiência,

E outro usa a mentira para que a prevenção não aconteça.

O jogo é sujo,

Poder imundo,

Acorda povo,

Tenham consciência.

Enquanto buscam te matar,

Você aí, faz reverência.

Querem que o vírus se espalhe,

Imunizando a demência.

O mundo todo está errado,

Só quem é certo é vossa excelência.

Calcinha apertada em Miami,

E o borra cueca vomitando na imprensa.

Se desejas minha passividade,

Quer caçar minha caneta,

Molon labe.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 26/12/2020
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