ATÉ ONDE... NÃO SEI!
Sigo na trilha do tempo
Até quando vida deixar
Cabelos branqueados
Cicatrizes desenhadas
Desilusão corrói a alma
Como diz jargão da vida
Alguns sofrem pra viver
Outros vivem para sofrer
Na calada madrugada
Olhando pelas frestas
Conversando com luar
Preenchendo a solidão...
Surge o passado ao presente
Os sonhos e planos, pra nada...
Se caminhada longa... não sei!
Libertei das tralhas pesadas
Prossiguindo no meu destino
Cantando, chorando ou sorrindo
Coração aguentando os trancos
Ritmo de orquestra desafinada
Observando estrelas distantes
No solidão da madrugada...
Vida nos proporciona benesses
Porém, trazem consequências
Convívio da família desunida
Por inveja e contendas por nada...