A flor em várias formas de amor
A flor sem cheiro,
Te presenteia com a beleza,
Te enche os olhos,
A alma,
Vence a brutalidade,
Com delicadeza.
Não tem o perfume das rosas,
Nem tão pouco seus espinhos,
Elas nascem no meio do mato,
Sem cuidados,
Estão por todos os caminhos.
Flor que é tirada,
Recolhida por menino,
Ilusão da primeira namorada,
Ofertadas,
Amor Ágape, puro e genuíno.
Partilha seu amor e valor de mundo
Com as abelhas,
E outros insetos pequeninos,
Não há aroma,
Mas o polém é doce,
E o amor doado faz a polinização,
Uma troca sem cobranças,
Doação sem recompensa,
Exemplo de amor Philos.
O poeta usa a flor,
Para representar o destino,
Amantes regidos por Eros,
Desejo sem equilíbrio.
Sendo o destino a flor,
Zangão quer seu ferrão introduzido,
Satisfazer seu "eu" primitivo,
Desconectar razão e sentido,
Se entregar ao libido,
Sem consequências,
Apenas sentir-se vivo.