Reformulando...
A minha alma sangra,
Grita,
Cotidiano é veneno,
E as palavras o antídoto,
Escrevendo,
Vou sobrevivendo.
Minha revolta não passa,
Eterno descontentamento,
Nem em terapia desvendei,
O que se passa aqui dentro.
Enquanto ganho dinheiro,
O conformismo me invade,
Pagar apenas as contas,
Me deixa em paz,
Mas não possuo a felicidade.
Sem um lazer,
Sem diversão,
O eu trancado em um cofre,
Vida escoa como areia,
Por entre os dedos,
Não consigo a manter presa as mãos.
Não sei se há solução,
Para meu problema,
Mas não desisto,
Quero arrebentar as correntes que me aprisionam a esse sistema.
E para vocês que estão começando,
Ouçam o apelo do coração.
De vazão ao prazer,
Descubra o que sua alma pede,
Faça o que ama,
Tome cuidado com os outros e a razão.
Faça o que te der prazer,
Não trabalhe apenas para se manter,
Seja o que quiser ser,
E a fé que vai te manter.
Desperte o seu poder,