A Vida
Frangalhos,
Cacos,
Junto os pedaços.
Desato os nós,
E construo laços.
Eu ando só,
Vou contando os passos.
O meu caminho,
Eu mesmo que faço.
Canto alegrias,
E choro tristezas.
E Deus me ampara,
Sempre há pão na mesa.
A cada queda,
Sempre uma surpresa.
Com o tombo aprendo,
Sigo com firmeza.
Há distrações,
Por todo caminho.
E armadilhas,
Repletas de espinhos.
Desvio a rota,
Vou devagarinho.
Sou eu senhor,
Dono do destino.
Pra vida não há manual,
O tempo ensina a viver,
A cada detalhe uma rota,
Não há mapas,
Somente você.
Não há como ser pontual,
Destino ninguém pode prever,
Acorde de várias notas,
Sem partitura,
Terá que aprender.