Ansiedade

Sem saltos

Morno e insosso

Sem picos, nem alterações

Sem balanço, tropeços, instabilidade

Eu sou um poço de ansiedade

Joguei o café pela janela

Calmante, água e chá

Essa montanha russa precisa parar

Meus trilhos oscilam

Frio na barriga

Corpo tenso se contraindo

Você ouve o grito por trás do meu sorriso?

Choro insano, riso de dor

Eu danço entre o frio e o calor

Marionete emocional cordas de nylon

Cantando no precipício onde a voz ecoa

Me engole, vazio de dentro pra fora

Em meu peito você expande, sombra.

Alessandra Ramírez
Enviado por Alessandra Ramírez em 03/12/2020
Código do texto: T7126685
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