Ansiedade
Sem saltos
Morno e insosso
Sem picos, nem alterações
Sem balanço, tropeços, instabilidade
Eu sou um poço de ansiedade
Joguei o café pela janela
Calmante, água e chá
Essa montanha russa precisa parar
Meus trilhos oscilam
Frio na barriga
Corpo tenso se contraindo
Você ouve o grito por trás do meu sorriso?
Choro insano, riso de dor
Eu danço entre o frio e o calor
Marionete emocional cordas de nylon
Cantando no precipício onde a voz ecoa
Me engole, vazio de dentro pra fora
Em meu peito você expande, sombra.