Reintegração.
Na distância do seu indagar
Sou a parte que se extravia-se
que some, integra;
Desintegra e se quebra!
Essa incerteza que instiga
A cria da serpente que se liberta
Caminha entres os espinhos
Mas não se fixa no Éden.
Me crio, me isolo, sorrio.
Sou o que não sou, ou o que pretendo,
Sem morada fixa, me reintegro
Me quebro, ferido pelo espinho
Não caminho nas gramas do Éden.
Na indiferença do seu pronunciar:
Onde estás?
Aqui estou, onde me perco, apareço
Me quebro, me fixo
Onde tudo tem sabor de fruta mordida!