RENOVAÇÕES
(Sócrates Di Lima)
Renovo meus pensamentos,
Minhas atitudes podem ser as mesmas,
Acompanham meu caráter,
Mas o que eu penso,
pode ser ou não ser volátil,
Mas, o que eu penso pela manhã,
Posso não pensar à tarde,
e muito menos à noite.
Do que eu gosto,
Até nos sonhos confesso,
Mas náo impeço,
Que o meu coração se renove...
O que eu procuro,
Com palavras...
Com versos e prosas,
É a elevação da minha alma,
Do meu bem querer para com o todo,
Trago no sorriso,
Um álibi,
A simpatia...
Talvez, um sorriso de Sol,
Véu em neve sobre a cabeça,
Amadurecimeto dos sentimentos.
Deixo de procurar,
Respostas para um vazio qualquer,
Tiro a ansiedade do seu preenchimento,
Devolvo á mim,
a liberdade de ser e dever ser,
Das questões interrogatórias,
E exclamatórias....
Não preciso de opiniões,
Mas, as ouço com atenção,
Dispenso caminhos desnecessários,
Mas tenho minhas próprias opiniões.
A quem me sorri,
Abro jardins em flores,
E procuro sorrir,
Longe das dores...
Procuro fazer de um contato,
Promissora amizade,
Com muito tato,
Não subestimo a quem olho,
E nem a quem me olha...
Nem ignoro...
Mesmo que possam pensar na leviandade,
Na fala de valorização própria,
O que apenas observo os pronunciamentos,
E faço dono dos meus sentimentos....
duráveis ou não...
ainda amo...
e quem me ama,
tenho espectativas,
gosto de carinho
intensidades lascivas,
dou atenção,
cobro dobrado,
procuro não decepcionar,
odeio ser decepcionado,
tenho meus dias de tédios,
tristezas,
sem tom de poesia.
Mas, tenho em Deu fé
e por isto,
ainda estou em pé.
A dor é um sacrilégio,
Pés descanços sobre espinhos...
As pausas fazem-me pensar,
E pensando,
na frieza dos meus tatos,
Abro as portas do meu Tribunal,
E julgo-me sem piedade,
Condeno-me,
E fixo minhas penas...
E assim...
Em mim,
Periodicamente,
Me lanço em renovações.