Rosa branca
E, de repente,
Uma louca vontade
De encarnar a liberdade
da doce criança
Que dança descalça
Que sorri contente
brinca "desmascarada"
De cobra-cega
Saltitante pela calçada
E a retina, inocente
Não vê nem percebe
no rosto soturno do dia
A rudez dos tempos
Sem ar puro,
sem respostas ao futuro
Sem o gosto da maçã
O aroma da rosa branca
Que impassível se desmancha
na pestilenta manhã .
Benvinda Palma