Rosa branca

E, de repente,

Uma louca vontade

De encarnar a liberdade

da doce criança

Que dança descalça

Que sorri contente

brinca "desmascarada"

De cobra-cega

Saltitante pela calçada

E a retina, inocente

Não vê nem percebe

no rosto soturno do dia

A rudez dos tempos

Sem ar puro,

sem respostas ao futuro

Sem o gosto da maçã

O aroma da rosa branca

Que impassível se desmancha

na pestilenta manhã .

Benvinda Palma

Bemtevi
Enviado por Bemtevi em 30/09/2020
Código do texto: T7075766
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