A busca!

Eu, mulher:

Contrária à amargura

Sou dada à doçura,

Não sendo prepotente

Também sou gente,

O ser humano é esquisito

E entre todos os requisitos

Temos falhas e defeitos,

Tenho falhas de um lado

Que devo reconhecer,

Ja fui preconceituosa

Invejosa e vaidosa

Fiz uma faxina em meu ser,

Encontrei em mim

O meu próprio inimigo

Que só olhava pro meu umbigo.

É difícil reconhecer nossos defeitos

Mas tudo fica perfeito,

Quando nos curamos de nós mesmos.

O amor próprio floresce

E o Amar acontece.

Vim ao mundo num só corpo

Esse de um metro e sessenta,

Devo tudo a ele...

Mas devo ficar atenta!

Não posso mudar ninguém,

Mas posso ser um melhor alguém!

Saio pianinho...

E vou fazer minhas orações,

Me rendo dos maus sentimentos...

Que destroem as relações!

É preciso ter coragem,

Pra reconhecer nossos defeitos!

Pois senão...

De que forma?

De que jeito?

Como vou me curar de mim?

Não sei se essa cura terá fim...

Mas uma coisa eu sei,

Que isso...

Sempre buscarei em mim!

Mara Cardozo
Enviado por Mara Cardozo em 28/09/2020
Reeditado em 21/07/2022
Código do texto: T7074306
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