A busca!
Eu, mulher:
Contrária à amargura
Sou dada à doçura,
Não sendo prepotente
Também sou gente,
O ser humano é esquisito
E entre todos os requisitos
Temos falhas e defeitos,
Tenho falhas de um lado
Que devo reconhecer,
Ja fui preconceituosa
Invejosa e vaidosa
Fiz uma faxina em meu ser,
Encontrei em mim
O meu próprio inimigo
Que só olhava pro meu umbigo.
É difícil reconhecer nossos defeitos
Mas tudo fica perfeito,
Quando nos curamos de nós mesmos.
O amor próprio floresce
E o Amar acontece.
Vim ao mundo num só corpo
Esse de um metro e sessenta,
Devo tudo a ele...
Mas devo ficar atenta!
Não posso mudar ninguém,
Mas posso ser um melhor alguém!
Saio pianinho...
E vou fazer minhas orações,
Me rendo dos maus sentimentos...
Que destroem as relações!
É preciso ter coragem,
Pra reconhecer nossos defeitos!
Pois senão...
De que forma?
De que jeito?
Como vou me curar de mim?
Não sei se essa cura terá fim...
Mas uma coisa eu sei,
Que isso...
Sempre buscarei em mim!