São Petersburgo, outrora meu lar

São Petersburgo, outrora meu lar

Um passeio de escuna, com meu chapéu panamá

No rio neva, o solstício de verão

A noite branca aclamada de Dostoievski...

Faço meu percurso amoroso

Amando mentalmente lembranças

Cada pensamento voluptuoso

Muito mais voluptuoso que calculas

Naufragados anseios, raivas ocultas

Amizades não amigas, tão joviais

Compunha palavras, palavras diria quem palavras!

"Maçada, que maçada!" O que me compõe!

Reticências sublimes, acasos da existência

Caso existires, faça isto incontáveis vezes

Da mesma forma que existirá.

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 16/09/2020
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