São Petersburgo, outrora meu lar
São Petersburgo, outrora meu lar
Um passeio de escuna, com meu chapéu panamá
No rio neva, o solstício de verão
A noite branca aclamada de Dostoievski...
Faço meu percurso amoroso
Amando mentalmente lembranças
Cada pensamento voluptuoso
Muito mais voluptuoso que calculas
Naufragados anseios, raivas ocultas
Amizades não amigas, tão joviais
Compunha palavras, palavras diria quem palavras!
"Maçada, que maçada!" O que me compõe!
Reticências sublimes, acasos da existência
Caso existires, faça isto incontáveis vezes
Da mesma forma que existirá.