CATAVENTO

E me vem o benfazejo alento

Por perceber que o meu sentir

Necessita com absoluta premência

O renovado desejo por verter lágrimas felizes

Que a vida não me condene a maldita sina

De voos rasteiros, suprimidos e rotineiros

Onde o meu espírito não seja catavento

Bafejado por taciturnos ventos

Condenado a girar e girar por pesada sentença

Acorrentado sob a mesma nova paisagem.

HASCHEM
Enviado por HASCHEM em 14/09/2020
Código do texto: T7063117
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