Destino

Sem comprovação, testemunha, existo.

Nasci, vivo, persisto. Insisto, sou.

A pensar, o quanto pertenço a mim, a isto.

Por hereditariedade, sou o que passou,

Na circunstância que me edificou.

Tenho a liberdade, de ser apenas eu?

Até que ponto, será possível voar?

Se o ontem, fizera de mim, seu.

Ignorar tendências, se achar.

Ou, em seu ritmo marchar.

E, se tenho, o direito de querer.

Máquina obedece por não entender,

E eu? Arrependo-me, consciente,

Do sim, e do não. Posso ir em frente.