O lenço, oh, criatura!
Escrevi com simplicidade este poema, pois irá anexo a uma campanha que entregará lenços a pacientes mulheres com câncer e já na quimioterapia sem cabelos para motivar e criar autoestima.
O lenço, oh, criatura!
Nasce a flor, nasce a poesia
Com a mulher nasce a magia
Suas vestes lhe adornam
A cabeça se envolve em harmonia
De Maria a Madalena
É alegria plena
Não esmorece, enobrece
Que o adorno entra em cena
A força da mulher
Sem madeixas ou como quer
Sua alma engrandece
Pois que tudo a resplandece
Se um dia entristece
E por ventura arrefece
Jamais quero que se entregue!
Pois teu lenço a emoldura
Na mais linda criatura