Choros
Deixe-me contar ao mundo
A terra que vivo
Sem futuro
Sem prosperidade
Vivo num planeta de terror
Com o amanhecer dúvidoso
Dando passos lentos de medo
Ouvindo vidas
Musicando de choros e imploros
Habitando nas matas
Sem nenhuma defesa
Percorrendo caminhos indefesos
Perdendo bens sacrificados
De trabalho e suor
A terra vive de turbulências
Almas estremecem pelo o amanhã incerto
Com matanças desumanas
Fazendo túmulos
Enterrandos corpos de almas inocentes sem casos
Soando balas de um lado a outro
Para crianças e familias sem escudos
Almeijando terras ricas em recursos
Idireccionando o futuro de um povo prospèro
Vivo numa terra
Banhado de rios de sangue
Banhado de oceanos de lágrimas
Vivo numa terra
Onde o fogo escolhe,
A quem queimar
Vivo numa terra
Onde o povo clama pela protecção
E pergunto
Qual é a essência de ser dirigido?