Medo

Sempre entre sendas de ti me atrevo a encantar e encontro.

Sulcos criados em meio aos mares

Veja!

Eu tenho medo da minha escrita

Não sei dizer, mas é bendita

Eu teço a palavra em multidão

Meu ser é Êxodo

Revolução

Eu temo a voz de mim adentro

Eu tenho adentro risonha voz

Eu tento

Não canso nem caço luz

Luto na vida que me conduz

Edione Mercês
Enviado por Edione Mercês em 25/08/2020
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