Medo
Sempre entre sendas de ti me atrevo a encantar e encontro.
Sulcos criados em meio aos mares
Veja!
Eu tenho medo da minha escrita
Não sei dizer, mas é bendita
Eu teço a palavra em multidão
Meu ser é Êxodo
Revolução
Eu temo a voz de mim adentro
Eu tenho adentro risonha voz
Eu tento
Não canso nem caço luz
Luto na vida que me conduz