ENQUANTO EU EXISTIR
Enquanto eu não morrer, não arrancarei de mim minha essência
Me reinventarei na eloquência das palavras brutas...
Enquanto eu estiver aqui eu insistirei em ser, o mesmo...
Terão que me aceitar, terão que me engolir, de forma abrupta...
Enquanto eu estiver aqui... seriei avesso ao meu esmo...
Não vou desistir de ser, de incomodar, de aviltar o erro!
Enquanto eu estiver aqui eu amarei...
Até o meu último suspiro, meu desterro apoteótico!
Nunca desistirei de ser caótico, catastrófico e irreparável...
Enquanto estiver aqui serei inevitável... incomodarei...