Uma carta ao coração
Uma carta ao coração.
(Era pra ser aberta, mas os ecos impediram-me).
Por que sufocas as tristes lembranças?
Sei bem que não pensas, se assim o fosse,
- coitado -, me trapaciaria lentamente, a todo tempo, noite e dia.
Lembra-te que um dia me prometeste o bem, não sei bem, será que ainda existe?
E se adiantássemos uns dias, horas e/ou lugares?
O relógio do tempo me diz que não dá, não vai parar, está prestes a voar;
O voo é pra dentro, onde a morada é fantasia,
E o teto é estelar.