A Culpa.

Carrego-te com desprezar

Te arrasto por cada canto que ando

Não há nada com que me orgulhar

Só me chorar aos prantos.

Te tenho como minha cruz

Minha sentença para toda vida

Nunca livrarei-me dessa dor

Por que tão longa? Por que tão sofrida

Me causa náuseas toda vez que penso

No mau alheio que cometi

Uma conversa tão barbara e nojenta

Ou até mesmo algo que não cumpri

É sozinho que você me consome

É pensando demais que você me destrói

Na noite mais quieta isso tudo dói

E quando me calo é quando me corrói.

Na presença de quem destruí

Você aparece com prazer, me mostra toda a culpa

Pois sabe que nem o minimo fiz.

Concertar o irreparável, ou um simples pedido de desculpa

Você se aproveita da situação

Me tem so pra si

Deixa-me coagido

Ao ponto de não conseguir reagir

Eu tenho medo de te enfrentar

Tenho receio de pedir perdão

Prefiro me acorvardar

Do que abrir meu coração

Pois não sei que o estrago foi feito

E a desculpa é algo que possa ser acessívivo

Mas nada voltará atrás

E o erro jamais sera esquecido.

-Cabeleira