Às covas dos leões atônitos
Estão isolados
Todos colados em solidões
distanciadas
A vários passos
entrecortados por legiões de
surdos desabafos
Somem em prédios de homens
calados
Marretas nas mãos
Corações quebrando ilusões
despedaçadas
Assumem os abafados medos
dobram e esticam as pontas dos
dedos
Cafés das manhãs apreensivos
Almoços e jantares com sobremesas
a sorte em livros marcados com trevos