Solidariedade
Cobertores pesados protegem a pele
O frio é somente do portão para fora
E como será a noite tão fria para ele?
E em qual lugar fez sua cama agora?
Casa de papelão, ou dorme ao relento
Aguardente para aguentar a noite fria
E o gelo que brota do chão, e o vento
Que corta a face, é a dor que o afligia
Inverno forte do sul que tanto castiga
Aquece o coração de quem necessita
De alimento quente, e teto que abriga
De olhar que não julgue, mas, o vista.