A Morte
A morte... Ai, quantos ais não cabem dentro de ti,
quantos áses de pontas-cabeças não comportas!
Suporta a coisa que dentro de si capota.
Dor fina que não se transporta...
De ai em ai tudo é aí. A vida....
Ah, face opaca em que se esconde os nós escombros das vigas que ignoram as rugas....
as rugas, as vigas, as vidas.
Tudo é cênico, como sênico é o nada.
Nadar: estado natural de tudo aquilo que tem vida.
Nem só de pandemia vive o ser,
mas de toda poesia que palavras nalgumas detêm.
Uma vida poética exige uma existência patética.
O pano verde-limão esconde o assombro que a tela não transmite.
As lembranças nem sempre são doces.
Agridoces... Agrícolas.