POEMINHA DE COMEÇO DE INVERNO
vou tanta coisa
e tanto nada
tantas cheias
tantos vazios
hoje acordei precisando de mais peles
de mais camada sobre mim
o vento frio que entra pela janela
a poeira do quarto
o silencio agudo
as vezes pasmo por aqui
noutra pairo longe
espera água contida em represa
Quarentena no Vale do São Francisco