TARDES DE DEZEMBRO
(Ps/511)
A luz afrouxa seu brilho,
Espicha-se em cor roxa
Avermelhada,
De tênue lilás
Ao mergulho da montanha
Que cresce em sombra escura
E o verde se perde
Na sutil poética hora
Do entardecer!
O último raio de sol agoniza,
Espia por entre a mata, ofuscando
A flor que se aninha no manto
Da noite, sobre a vila, que cala e
Ora, no badalar dos sinos
Anunciando a Ave-Maria!
Em seu cansaço vencida,
Despida de sonhos,
Silencia!
(Ps/511)
A luz afrouxa seu brilho,
Espicha-se em cor roxa
Avermelhada,
De tênue lilás
Ao mergulho da montanha
Que cresce em sombra escura
E o verde se perde
Na sutil poética hora
Do entardecer!
O último raio de sol agoniza,
Espia por entre a mata, ofuscando
A flor que se aninha no manto
Da noite, sobre a vila, que cala e
Ora, no badalar dos sinos
Anunciando a Ave-Maria!
Em seu cansaço vencida,
Despida de sonhos,
Silencia!